O amargo sabor da crueldade
É como açúcar no paladar da impunidade
Mastigado com voraz insanidade
Na boca histérica da sociedade
Onde a baba infectada com a raiva escorre
A saliva corrosiva da violência
Engolida na garganta do desgosto
Digeridas com o gosto da demência
Nauseando o estomago
Regurgitando velhas mentiras
O desastre como um vomito
A ressaca do homicida
O que é ruim e o que é maldoso
Nutri nossos filhos, nossas crianças
Com a dieta vazia de esperança
É alimentado nosso ingênuo povo
No restaurante demagogo
Bebe-se o sangue do genocídio
No cardápio antropófago
O prato do dia é o suicídio
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