Enquanto tudo dorme
A cidade não se cala
Ouve-se uma prece tecnológica
Reproduzida em alta escala
A televisão te oferece
Uma maçã envenenada
A saída do encosto
De quem se encontra no esgoto
Minha paciência é que esgotou
Obrigado a assistir
Uma porra de baboseira melodramática e apelativa
Que reproduzida todos os dias
Rendem muitas economias
Para os malditos donos das redes de comunicação em massa
Todos os dias com suas hipocrisias e falsas ideologias
Presentes em nossas casas
Que por mais miseráveis
Uma TV nunca falta
Prato cheio para religiões estelionatárias
E para os sanguessugas de almas
Perdidas e, continuamente, envenenadas por vocês
Mercadores do drama
Todos os dias na tela
Do canal 666
...
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